quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Recuperação Final de Geog. Elementar


Caros alunos saudações.

Como forma de avaliação da Recuperação Final do ano letivo, vocês deverão desenvolver uma autobiografia no valor total de 10 pontos. Para tal, é necessário observar algumas dicas que serão pontuadas durante a correção.
1- Procure falar sobre você de maneira interessante, sua historia, suas frustrações, suas aspirações, desejos, enfim, escreva algo que consiga prender a atenção do leitor; 
2- Enfatize um pouco de seu local de origem, ou de permanência momentânea, falando sobre onde nasceu e/ou onde mora, contando um pouco da historia do espaço geográfico no qual está inserido, pontuando algumas características históricas/geográficas;
3- E por fim, escreva um pouco sobre suas experiências nesta disciplina durante o ano letivo, principalmente sobre o período da segunda unidade, relacionando com os acontecimentos ocorridos em nossa cidade e em nosso país. 

Esta avaliação poderá ser realizada digitada e/ou manuscrita em papel pautado, não precisa capa, apenas o cabeçalho padrão da unidade escolar, em números de paginas ao gosto do aluno.

Foi postado no Blog, além de ser entregue uma cópia por turma,  um manual básico que ensina parcialmente como escrever uma autobiografia, que poderá  ser usado como apoio.

Poderão ser utilizadas outras fontes de pesquisa, principalmente a Internet, artigos, jornais, revistas, livros, entrevistas, pesquisa de campo, entre outras sobre autobiografia.

Observação:  Esta avaliação só será aceira preferivelmente na data mencionada abaixo:
Atentem-se para os prazos de entrega desta atividade:
Turmas C e D:
Entrega: 27/11/2018.


Boa sorte.

Como Começar uma Autobiografia em 3 Partes:




A principal dica dos autores profissionais é: "Escreva sobre o que você sabe." Se veio até este artigo pois, deseja documentar suas experiências de vida e emoções, então já começou bem, certo? Ao fazer algumas pesquisas, você certamente encontrará o núcleo emocional da história que deseja contar e poderá colocar a mão na massa. Está interessado? Continue lendo!


Parte 1
Começando a pesquisa

1.1-  Comece a documentar a sua vida com frequência. 
Quem deseja escrever uma autobiografia precisa se acostumar a escrever um diário e guardar vídeos, fotografias e lembranças do passado, pois isso o ajudará muito mais tarde. Muitas vezes, nos lembramos de coisas incorretamente ou sem detalhes; para evitar isso, precisamos de evidências físicas, afinal, fotos não mentem e diários são sempre sinceros.
Se ainda não tem o hábito de registrar tudo o que acontece, comece a fazê-lo agora. O jeito mais fácil de se começar é escrever em um diário todos os dias, antes de dormir. Assim, você terá um registro preciso do que se passa no seu cotidiano e na sua cabeça.
Tire muitas fotos. Imagine que não tem uma foto sequer da sua mãe, e também não se lembra da aparência dela. O que faria? As imagens ajudam a trazer memórias à tona, além de servirem como um registro de lugares e eventos. Elas são essenciais para uma autobiografia.
Os vídeos também são registros poderosos que podem trazer muitas lembranças e esclarecer dúvidas. Ver como você envelheceu com o tempo ou assistir uma filmagem de um parente que já não está mais vivo certamente o ajudará a colocar as emoções no papel. Grave vídeos em todas as oportunidades que tiver.


1.2- Converse com amigos e familiares. 
É sempre uma boa ideia conversar com outras pessoas e coletar anotações antes de começar a escrever uma autobiografia. Por mais que sinta que conhece a sua "história", as pessoas próximas podem ter uma visão diferente das coisas. Entreviste-as individualmente e grave tudo para ter um bom material na hora de escrever. Se preferir, prepare uma folha com perguntas e respostas e entregue a todos para que respondam de modo anônimo.
Faça algumas perguntas específicas, como por exemplo:
Qual a memória mais forte que você tem de mim?
Qual o momento ou conquista mais significativo da minha vida?
Você tem alguma memória difícil ou emotiva de mim?
Eu sou um bom amigo? Sou uma boa pessoa?
Qual objeto ou local você costuma associar a mim?
O que gostaria de dizer no meu velório?


1.3- Se possível, viaje e procure parentes distantes e com os quais você não manteve contato. 
O passado é muito útil na hora de se encontrar o sentido na sua vida e de procurar uma motivação para começar a escrever. Procure parentes distantes que não vê há muito tempo e visite-os; procure os locais importantes para o seu passado, como a sua casa de infância, a primeira escola onde estudou ou o cemitério onde seu tataravô foi enterrado. Mergulhe de cabeça no passado!
Se é filho de imigrantes e for possível visitar a cidade natal de seus pais, faça-o. Organize uma viagem para o local onde eles nasceram e tente se identificar com o local de um modo novo, mesmo que já o tenha visitado.
Aproveite o momento para ter uma ideia mais geral da história da sua família. De onde vocês vieram? Quem eram seus ancestrais? Eles eram camponeses ou sempre moraram em uma cidade grande? Participaram de algum conflito ou revolução importante? Se sim, de que lado do conflito ficaram? Algum parente seu já foi preso? As respostas dessas perguntas podem render excelentes descobertas para seu livro.

1.4- Confira os registros familiares. 
Não adianta ler apenas os seus próprios diários e ter fotos de 10 ou 20 anos atrás: confira as coisas deixadas por seus ancestrais. Leia as cartas deixadas por eles, procure por diários antigos, etc. Faça cópias de tudo para arquivar e não correr o risco de danificar objetos antigos.
Se não tem acesso aos objetos de gerações muito antigas, tente pelo menos encontrar objetos deixados por seus avós, como fotos de eventos importantes e fotos da infância de seus pais. Tais imagens podem ser poderosas e emocionantes, dando um impulso na escrita.
Toda família precisa de alguém responsável para arquivar e manter os registros e documentos familiares. Se gosta de observar o passado, assuma essa responsabilidade e aprenda o que puder sobre sua família e a história de vocês.

1.5- Leia outras autobiografias. 
Antes de botar a mão na massa, é uma boa ideia conferir como outros autores encararam o desafio de escrever sobre a própria vida.
Algumas obras clássicas que merecem a leitura:
·         Minha Vida, de Charles Chaplin;
·         A Origem dos Meus Sonhos, de Barack Obama;
·         Uma Lição de Vida, de Nelson Mandela;
·         Pequenas Memórias, de José Saramago;
·         Confesso que Vivi, de Pablo Neruda.


Parte 2
Encontrando um ponto de partida


2.1- Tente encontrar uma conexão com a sua história. 
A parte mais difícil de se escrever uma autobiografia é descobrir qual é o ponto central da narrativa. Como autor, é seu papel se esforçar para não escrever uma simples série de detalhes enfadonhos, pulando anos de cada vez por falta de detalhes ou histórias interessantes. A ideia é elevar detalhes mundanos, fazendo com que pareçam mais importantes e profundos do que aparentam. Como conseguir isso? Você precisa encontrar uma conexão emocional com a história e mantê-la como ponto central da narrativa do livro. Qual a sua história? Qual a parte mais importante da sua vida, que precisa ser contada?
Visualize a sua vida inteira como uma cadeia de montanhas distante. Se quer agir como um guia turístico das montanhas, você tem duas opções: alugar um helicóptero e sobrevoar a área, mostrando pontos específicos à distância, ou levar os turistas em uma caminhada pelas montanhas, mostrando-as em detalhes e envolvendo todos na experiência. Se essas duas opções fossem dois livros diferentes, qual deles você gostaria de ler?


2.2- Encontre as mudanças pelas quais passou na vida. 
Caso esteja com dificuldade para encontrar um ponto de identificação e conexão da sua história com os possíveis leitores, pense nas mudanças que ocorreram no passado. Qual a maior diferença entre o seu eu de agora e de 20 anos atrás? De que modo você cresceu? Quais os obstáculos superou?
Como exercício, pegue algumas folhas e descreva-se em uma página há cinco anos, há 30 anos ou há poucos meses. Que roupas você estaria vestindo em tais épocas? Qual seria o seu principal objetivo na vida? O que você fazia nos finais de semana? Compare as descrições e tente identificar as principais mudanças.
Em Townie, a autobiografia do romancista americano André Dubus III, ele descreveu como foi crescer em uma cidade universitária, na qual seu pai distante trabalhava como professor e autor. Ele, por outro lado, cresceu com a mãe, usando drogas, se metendo em encrencas e sem conseguir encontrar a própria identidade. A transformação dele, de um adolescente fora de controle para um autor de sucesso (como o pai era) é o centro da narrativa do livro.


2.3- Comece com um esboço. Assim que tiver uma ideia geral do que deseja incluir na autobiografia, é uma boa ideia começar a bolar um esboço de onde quer chegar. Diferentemente da escrita de ficção, na qual é possível inventar a trama, ao escrever uma autobiografia, você já tem uma ideia de onde a história terminará e de qual é a ordem dos eventos. Ainda assim, o esboço pode ajudá-lo a analisar os principais pontos da trama e decidir quais enfatizar e quais resumir.[3]
As autobiografias cronológicas trabalham do nascimento à vida adulta, seguindo a ordem dos eventos conforme se desenrolaram, enquanto as autobiografias temáticas e anedóticas saltam pelos eventos, narrando histórias de acordo com um tema. Alguns autores preferem deixar a trama seguir o próprio rumo em vez de seguir um esboço bem definido.
A autobiografia de Johnny Cash, Cash, navega pela história dele saltando no tempo algumas vezes, como uma conversa se desenrolaria com seu avô contando histórias. Trata-se de um jeito familiar de se estruturar uma autobiografia, mas que é impossível de se planejar e esboçar.


Parte 3
Montando um rascunho da obra


3.1- Comece a escrever! 
Os autores de maior sucesso do mundo não têm segredo: é necessário sentar e botar a mão na massa, tentando escrever um pouco mais a cada dia. Trate o trabalho como uma mina de material bruto saído da terra, e tente extrair o máximo que conseguir. Não se julgue e não se preocupe com a qualidade: surpreenda-se antes de terminar o trabalho.
É muito importante focar completamente no trabalho. Por mais tentador que seja levantar da mesa para passar um café forte ou passear com seu cachorro quando o bloqueio criativo chega, resista e continue escrevendo! Seja forte!


3.2- Monte um cronograma de escrita, pois é aí que muitos projetos fracassam. 
É muito difícil sentar em uma mesa diariamente e escrever, mas o processo é mais fácil quando há um cronograma a se seguir. Defina uma produção diária para si próprio e tente segui-la à risca. 400 palavras por dia? Dez páginas por dia? Depende só de você!
Se não quiser definir uma produção em palavras ou páginas, comprometa-se a escrever por um período específico de tempo. Caso tenha uma hora livre à noite, antes de dormir, separe esse tempo para trabalhar no livro e foque-se o máximo possível.

3.3- Experimente gravar a história e transcrevê-la depois. 
Caso queira contar sua história, mas não esteja muito a fim de escrever, ou tenha dificuldade com a escrita formal, talvez seja uma boa ideia gravar-se contando a história e transcrevê-la depois. Prepare um drinque, vá para um cômodo tranquilo e use um gravador digital para registrar sua vida.
Pode ser útil pedir a ajuda de uma pessoa para isso. Sente-se com ela e trate a gravação como uma entrevista caso tenha dificuldade de falar sozinho para o microfone. Peça que a outra pessoa faça perguntas interessantes e aproveite a oportunidade para contar suas histórias!
A maioria das biografias e memórias escritas por pessoas que não são autores profissionais é "escrita assim". Elas gravam entrevistas, contando histórias, que são transcritas junto de um escritor fantasma, pessoa responsável por realmente colocar as palavras no papel. Por mais que pareça trapaça, o processo funciona!


3.4- Seja específico e direto. 
A boa escrita é repleta de detalhes específicos que esclarecem a história, não de distrações. Quanto mais a sua história for voltada para os detalhes, melhor será sua autobiografia. As cenas importantes devem ser tão longas quanto possível, para que você extraia o máximo delas. Se acabar escrevendo demais, tudo bem, revise depois!
Se a linha narrativa do livro gira em torno do seu relacionamento com seu pai, você poderia descrever a visão de mundo dele por 50 páginas, discutindo a mente pequena ou a misoginia dele, mas você provavelmente alienaria parte do seu público logo de cara. Em vez disso, foque nas coisas que o leitor conseguirá ver. Descreva a rotina dele quando chegava em casa, ou o jeito que ele falava com a sua mãe. Dê detalhes!


Dicas:
É importante que a sua autobiografia seja real. Não invente histórias só para parecer levar uma vida mais animada.
Use palavras que chamem a atenção dos leitores!
Pesquise também outras fontes sobre como produzir uma autobiografia.

Fonte:
Disponivel em: https://pt.wikihow.com/Come%C3%A7ar-uma-Autobiografia, acessado em: 07 de Nov. 2018.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Recuperação Paralela da IIª Unidade

Caros alunos saudações.

Como forma de avaliação da Recuperação Paralela  desta II unidade, vocês deverão desenvolver as seguintes atividades que somarão o valor total de 10 pontos
1- Fichamento do texto 01, A Internet e os movimentos sociais, que vale 1,0 ponto
2- Resumo do texto 02, A Internet e os novos processos de articulação, que vale 1,0 ponto;
3- Fichamento do texto 03, Globalização e seus fluxos que também vale 1,0 ponto; 
4- Alem disso, deverão também escrever um artigo cientifico, valendo 4,0 pontos, de forma individual,  relacionando  os temas abordados nos textos acima citados. Também podem usar como base para a fundamentação do artigo, o resumo, os fichamentos e as discussões em sala, realizadas nesta unidade. Foi postado no Blog,  um manual básico que ensina passo a passo como escrever um artigo cientifico, que deverá  ser usado como apoio;
5- E por fim, vocês responderam uma avaliação com três questões, cada uma relacionada com os textos acima, valendo um total de 3,0 pontos,  no dia da entrega das atividades.

Tema do artigo: Como a Internet e os Movimentos Sociais influenciaram na greve dos caminhoneiros no Brasil.

Deverão ser utilizadas as mais variadas fontes de pesquisa, principalmente a Internet, artigos, jornais, revistas, livros, entrevistas, pesquisa de campo, entre outras.


Observação: Só serão aceitas todas as avaliações entregues de uma só vez, não sendo possível a entrega parcial das mesmas.

Atentem-se para os prazos de entrega destas atividades:
Turma C:
Entrega: 17/08/2018.

Turma D:
Entrega: 14/08/2018.

Boa sorte.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Artigo Cientifico (Valor: 4,0 pontos)


Caros alunos saudações.

Como forma de avaliação final desta II unidade, vocês deverão escrever um artigo cientifico, individual,  relacionando  com  os temas abordados nos textos que estudamos: A Internet e os movimentos sociais, A Internet e os novos processos de articulação e, Globalização e seus fluxos. Também podem usar como base para a fundamentação do artigo, os resumos, o fichamento e as discussões em sala, realizadas nesta unidade. Também foi postado no Blog, e entregue impresso ao Xerife da turma, um manual básico que ensina passo a passo como escrever um artigo cientifico, que deverá também ser usado como apoio.
Portanto, cada turma, I ano C e D, terá um titulo especifico sobre o qual cada aluno deverá escrever seu artigo:

Turma C: A paralisação dos rodoviários de Salvador e seus impactos no cotidiano dos alunos do CPM Lobato.

Turma D: A greve dos Caminhoneiros e seus reflexos no ensino da rede CPM.

Deverão ser utilizadas as mais variadas fontes de pesquisa, principalmente a Internet, artigos, jornais, revistas, livros, entrevistas, pesquisa de campo, entre outras.

Atentem-se para os prazos de entrega desta atividade:
Turma C:
Revisão: 06/07/2018.
Entrega: 20/07/2018.

Turma D:
Revisão: 03/07/2018.
Entrega: 17/07/2018.

Boa sorte.

PASSO A PASSO DE COMO DESENVOLVER UM ARTIGO CIENTÍFICO



Saudações queridos alunos.
Segue manual que ajudará  vocês a começarem a por mãos à obra na construção de nosso primeiro artigo cientifico. Observem atentamente as dicas que são dadas e boa sorte.

Prof. Edson Reis.

Link para download e impressão:



Objetivo do Manual
Este manual objetiva apresentar a forma de como se desenvolver um artigo científico. Tende a demonstrar as partes que compõem um artigo e uma explicação sucinta sobre o que caracteriza cada uma dessas partes.
1. CONCEITUAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
Artigo científico consiste em permitir a divulgação dos resultados dos trabalhos de pesquisa, para conhecimento público, não só no sentido do patenteamento da autoria, como também da manifestação de atitudes críticas, que venham contribuir para o aprofundamento e a compressão inovadora de estudo realizado sobre determinado tema.
O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão. O objetivo fundamental de um artigo é o de ser um meio rápido e sucinto de divulgar e tornar conhecidos, através de sua publicação em periódicos especializados, a dúvida investigada, o referencial teórico utilizado (as teorias que serviam de base para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os resultados alcançados e a apresentação da análise de uma questão no processo de investigação.   Assim, os problemas abordados nos artigos podem ser os mais diversos: questões que historicamente são polemizadas, por problemas teóricos ou práticos novos.  
 2. ESTRUTURA DO ARTIGO  
O artigo possui a seguinte estrutura:
1. Título;
2. Autor(es);
3. Resumo e Abstract;
4. Palavraschave;
5. Conteúdo (Introdução, desenvolvimento textual  e conclusão);
6. Referências.
3. TÍTULO e SUBTÍTULO  
São portas de entrada do artigo científico; é por onde a leitura começa, assim como o interesse pelo texto. Por isso deve ser estratégico, bem elaborado após o autor já ter uma ideia exata e bem avançada de sua redação final, estando com bastante segurança sobre a abordagem e o direcionamento que deu ao tema. Deve ser uma composição de originalidade e coerência, que certamente provocará o interesse pela leitura.
O título do artigo científico deve ser redigido com exatidão, revelando objetivamente o que o restante do texto está trazendo. Apesar da especificidade que deve ter, não deve ser longo a ponto de tornarse confuso, utilizandose tanto quanto possível de termos simples, numa ordem em que a abordagem temática principal seja facilmente captada. O subtítulo é opcional e deve complementar o título com informações relevantes, necessárias, somente quando for para melhorar a compreensão do tema.
Na composição do título devese evitar ponto, vírgula, ponto de exclamação e aspas ou qualquer outro elemento que interfira no seu significado, exceto o ponto de interrogação.
            Após, o nome(s) do(s) autor(s) de breve currículo, que os qualifique na área de conhecimento do artigo. Quando é mais de um autor, normalmente o primeiro nome é o autor principal, ou 1° autor, sendo sempre citado ou referenciado a frente dos demais.
4. RESUMO e ABSTRACT  
Indica brevemente os principais assuntos abordados no artigo científico, constituído de frases concisas e objetivas, deve apresentar a natureza do problema estudado, os objetivos pretendidos, metodologia utilizada, resultados alcançados e conclusões da pesquisa ou estudo realizado, contendo entre 100 e 250 palavras, descritas em parágrafo único, sem a enumeração de tópicos. Devese evitar qualquer tipo de citação bibliográfica. (ABNT.NBR 6028, 2003)
OBS: Quando o artigo científico é publicado, em revistas ou periódicos especializados de grande penetração nos centros científicos, incluise na parte preliminar o abstract e keywords, que são o resumo e as palavraschave traduzido para o idioma inglês ou espanhol. (OPCIONAL)
4.1 PALAVRASCHAVE
São relacionadas de 3 a 6 palavraschave que expressem as idéias centrais do texto, podendo ser termos simples e compostos, ou expressões características. A preocupação do autor na escolha dos termos mais apropriados, devese ao fato dos leitores identificarem prontamente o tema principal do artigo lendo o resumo e palavraschave. (NBR 6022).
5. INTRODUÇÃO
Informa o leitor sobre o tema sobre o qual o artigo discorre e justifica a realização do estudo, demonstrando sua relevância. Informações obtidas ao longo do estudo devem ser apresentadas na seção “Resultados”. Na Introdução, inclua apenas informações com as quais o estudo foi iniciado.
A introdução deve criar uma expectativa positiva e o interesse do leitor para a continuação da análise de todo artigo.
A introdução apresenta o assunto e delimita o tema, analisando a problemática que será investigada, definindo conceitos e especificando os termos adotados a fim de esclarecer o assunto.  
Segundo Azevedo (2001) a introdução é a parte inicial do trabalho, onde são estabelecidos, a delimitação da pesquisa, o problema de que trata e os objetivos desejados.
De acordo com Gonçalves (2004) na introdução devem constar os objetivos da pesquisa, o problema e as hipóteses de trabalho ou as questões norteadoras (quando for o caso), a justificativa da sua escolha e a metodologia utilizada, com base no referencial teórico pesquisado.
6. DESENVOLVIMENTO
O elemento textual chamado desenvolvimento é a parte principal do artigo científico, caracterizado pelo aprofundamento e análise pormenorizada dos aspectos conceituais mais importantes do assunto. É onde são amplamente debatidas as idéias e teorias que sustentam o tema (fundamentação teórica), apresentados os procedimentos metodológicos e análise dos resultados em pesquisas de campo, relatos de casos, dentre outros.
Quanto mais conhecimento a respeito, tanto mais estruturado e completo será o texto. A organização do conteúdo deve possuir uma ordem seqüencial progressiva, em função da lógica inerente a qualquer assunto, que uma vez detectada, determina a ordem a ser adotada. Muitas vezes pode ser utilizada a subdivisão do tema em seções e subseções.
O desenvolvimento ou parte principal do artigo, nas pesquisas de campo, é onde são detalhados itens como: tipo de pesquisa, população e amostragem, instrumentação, técnica para coleta de dados, tratamento estatístico, análise dos resultados, entre outros, podendo ser enriquecido com gráficos, tabelas e figuras. O título dessa seção, quando for utilizado, não deve estampar a palavra “desenvolvimento” nem “corpo do trabalho”, sendo escolhido um título geral que englobe todo o tema abordado na seção, e subdividido conforme a necessidade.
7. CONCLUSÃO
Parte final do trabalho, na qual são apresentadas as conclusões alcançadas com a pesquisa, deve guardar proporções de tamanho e conteúdo conforme a magnitude do trabalho apresentado. A conclusão deve limitarse a explicar brevemente as idéias que predominaram no texto como um todo, sem muitas polêmicas ou controvérsias, incluindo, no caso das pesquisas de campo, as principais considerações decorrentes da análise dos resultados. O autor pode nessa parte, conforme o tipo e objetivo da pesquisa, incluir no texto algumas recomendações gerais acerca de novos estudos, sensibilizar os leitores sobre fatos importantes, sugerir decisões urgentes ou práticas mais coerentes de pessoas ou grupos, dentre outras considerações finais.
8. DICAS IMPORTANTES
Uma revisão de literatura, por exemplo, pode ter como objetivo comparar conclusões ou simplesmente expôlas. Se a revisão busca comprovar a eficácia de um tratamento ou verificar se uma conclusão de outro artigo se aplica em casos diferentes, então a hipótese nula pode ser usada (verificar se o tratamento x é eficaz, verificar se a conclusão x pode ser validada).
A apresentação de uma nova técnica, por exemplo, pode ter como objetivo demonstrar como o uso da técnica A produz resultados satisfatórios nos casos B. Devem ser evitados objetivos muito amplos, como analisar os resultados obtidos ou abordar o assunto em questão. Uma análise ou abordagem não é o objetivo em si, e sim o meio de se chegar a ele. Analisamos ou abordamos buscando alguma conclusão. É esta conclusão que deve ser o objetivo. A exceção é o relato de caso. Este tipo de artigo não requer objetivo explícito. A introdução deve simplesmente descrever sucintamente o caso, sua relevância e o tratamento empregado.  Ainda assim, um objetivo pode ser definido (divulgar um tratamento aplicado com bons resultados em determinado caso, criar uma referência de diagnóstico para um caso raro).

Referencia:
Disponível em: <http://tecspace.com.br/paginas/aula/tcep/ArtCientifico.pdf> Acesso em: 14 de junho de 2018.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Texto 03: A Globalização e seus fluxos

Caros alunos, saudações:

Este segundo texto será a base para a nossa próxima discussão nesta II unidade. Vocês devem fazer um resumo e entregar na aula da próxima semana, manuscrito em papel pautado, seguindo as datas abaixo por turma, destacando a importância da Globalização e sua importância para os movimentos sociais a partir da comunicação em massa. Atentem-se para colocar uma padronização na elaboração desta atividade, principalmente margem e cabeçalho.
Esta atividade valerá 1,0 pontos.

Grande abraço a todos:  
Prof. Edson Reis.

Entrega por turma:
Turma C: 08/06/2018
Turma D: 29/05/2018

Link para baixar em PDF:



A globalização e seus fluxos:

“Pelo fato de ser técnico-científico informacional, o meio geográfico tende a ser universal. Mesmo onde se manifesta pontualmente, ele assegura o funcionamento dos processos encadeados a que se está chamando de globalização.”
Milton Santos (1926-2001), geógrafo, professor/pesquisador do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo e ganhador do prêmio Internacional Vautrin Lud em 1994.

A atual fase de expansão do capitalismo ficou conhecida como globalização. Como já estudamos, ela é consequência do avanço tecnológico nos três setores da economia, sobretudo da modernização dos sistemas de transportes e telecomunicações, responsáveis pela aceleração dos fluxos de pessoas, mercadorias, capitais e informações.
A globalização é fruto da atual revolução técnico-científica e seria inviável
sem um meio geográfico preparado para lhe dar suporte. Porém, como você verá a seguir, os fluxos da globalização não abarcam o espaço geográfico mundial como um todo. Os lugares que receberam e recebem mais investimentos em infraestrutura, caracterizando o que Milton Santos chamou de meio técnico -científico informacional, são os mais atingidos.
Então, cabe indagar: Por que isso ocorre? O que diferencia a atual expansão
capitalista das etapas anteriores? A crise está provocando uma “desglobalização”?

É o que estudaremos a seguir.


1-  Globalização:
A palavra “globalização” começou a ser empregada nos anos 1980 por consultores de administração das principais universidades norte-americanas (deriva do inglês globalization). Inicialmente, servia para definir estratégias de expansão global para empresas transnacionais. A partir dos anos 1990, esse termo foi amplamente divulgado pela mídia e passou a fazer parte do dia a dia de países, empresas, instituições multilaterais, trabalhadores e da população em geral, embora fosse um conceito um tanto incompreendido.
A globalização, apesar de ter suas origens mais imediatas na expansão econômica ocorrida após a Segunda Guerra Mundial e na Revolução Técnico-Científica
iniciada nos anos 1970, é a continuidade de um longo processo histórico que remonta aos primórdios do capitalismo. Assim, globalização é o nome do momento atual da expansão capitalista: ela está para o atual período informacional assim como o colonialismo esteve para a etapa comercial e o imperialismo para a industrial e financeira.
Quando a mundialização capitalista teve início, com as Grandes Navegações, o planeta era composto de vários “mundos” – europeu ocidental, russo, chinês, árabe, asteca, tupi, zulu, aborígine, etc. –, e, muitas vezes, os habitantes de um “mundo” não sabiam da existência dos de outros. Nessa época, começaram os processos de integração e de interdependência planetária. Ao atingir o atual período informacional, o capitalismo integrou países e regiões do planeta em um sistema único, formando o chamado sistema-mundo. Mundo e planeta tornaram-se sinônimos, que, por sua vez, são sinônimos de globo, palavra da qual se originou o vocábulo “globalização” (os franceses preferem mundialização; em português empregamos as duas expressões, com uma predileção pela primeira).
A globalização é um fenômeno que apresenta várias dimensões: econômica, mais evidente e perceptível, social, cultural e política, entre outras. Contudo, todas elas se materializam no espaço geográfico em suas diversas escalas: mundial, nacional, regional e local. Os lugares estão conectados a uma rede de fluxos, controlada por poucos centros de poder econômico e político. No entanto, não são todos os lugares que estão integrados ao sistema-mundo. Os fluxos da globalização se dão em rede, mas seus nós mais importantes são os lugares que dispõem dos maiores mercados consumidores
e das melhores infraestruturas – hotéis, bancos, Bolsas de Valores, sistemas de telecomunicação, estações rodoferroviárias, terminais portuários, aeroportos (como mostra o cartograma da próxima página), etc.



A atual expansão capitalista:
Hoje em dia, ao contrário do que ocorreu nas demais etapas do capitalismo, a expansão desse sistema econômico não se dá predominantemente pela invasão e ocupação territorial. Por exemplo, durante o colonialismo e o imperialismo, era fundamental controlar o território onde os recursos naturais seriam explorados, daí as ocupações. A maioria dos conflitos regionais contemporâneos tem um caráter mais étnico-nacionalista.
Entretanto, conflitos que geram ocupação ainda acontecem: a invasão do Iraque pelos Estados Unidos em 2003, por exemplo, foi movida por interesses geopolíticos e econômicos no Oriente Médio, relacionados, sobretudo, ao controle do petróleo. O Iraque dispõe da quarta reserva mundial desse recurso. A invasão militar, contudo, foi
muito criticada, principalmente porque não foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU. Em diversos países ocorreram manifestações contrárias a essa ação bélica, até mesmo no interior dos Estados Unidos.
Vários movimentos populares antiglobalização vêm ocorrendo no mundo: um dos primeiros foi realizado em Seattle (Estados Unidos), em 1999, seguido por movimentos pacifistas contra a invasão do Iraque, em 2003. Durante a crise econômica, eclodiram diversos movimentos contra o capitalismo, a ganância do sistema financeiro, a corrupção e a desigualdade social, como o Ocupe Wall Street – que você conheceu na página anterior – e os Indignados – que reuniu milhares de manifestantes em diversas cidades da Espanha, no mesmo ano.
Com uma ou outra exceção, na era da globalização, a expansão capitalista é silenciosa, sutil e ainda mais eficaz. Trata-se de uma “invasão” de mercadorias, capitais,
serviços, informações e pessoas. As novas “armas” são a sedução pelo consumo de bens e serviços, além da agilidade e eficiência das telecomunicações, dos transportes e do processamento de informações, graças aos satélites de comunicação, à informática, à
internet, aos telefones (fixos e celulares), aos aviões, aos supernavios petroleiros e graneleiros e aos trens de alta velocidade.
A “guerra” acontece nas Bolsas de Valores, de mercadorias e de futuros em todos os mercados do mundo e em todos os setores da economia. As estratégias e táticas são estabelecidas nas sedes das corporações transnacionais, dos bancos globais, das corretoras de valores e de outras instituições, e influenciam quase todos os países. Entretanto, muitas vezes, essas estratégias e táticas dos dirigentes das grandes empresas,
principalmente do setor financeiro, mostraram-se arriscadas, gananciosas e/ou fraudulentas. Isso ficou bastante evidente na crise do mercado imobiliário/financeiro nos Estados Unidos em 2008.




Referência:
MOREIRA, João Carlos. Geografia geral e do Brasil : espaço geográfico e globalização : ensino médio / João Carlos Moreira, Eustáquio de Sene. -- 3. ed. -- São Paulo : Scipione, 2016.